Apoio de Geddel pode tirar votos
FLÁVIO OLIVEIRA COORDENADOR DE ELEIÇÕES 2008 mailto:foliveira@grupoatarde.com.br
O papel que o ministro da Integração Nacional Geddel Vieira Lima (PMDB) encarna nesta eleição – de cabo eleitoral número um do prefeito de Salvador João Henrique Carneiro – pode estar trazendo mais ônus que bônus.
Segundo pesquisa exclusiva A TARDE / Vox Populi sobre a sucessão em Salvador, o apoio declarado do ministro a um candidato – no caso, João – diminui em 24% a possibilidade deste candidato ser votado. E só aumenta em 9%. A indiferença, nem aumenta, nem diminui, é de 58%.
O estudo confirma que o presidente Lula (PT) é o maior cabo eleitoral deste pleito. O apoio do presidente aumenta em 50% a disposição do eleitor em votar no candidato que tiver seu apoio. O segundo maior cabo eleitoral é o governador JaquesWagner (PT).
O candidato que tiver seu apoio aumenta a disposição de receber votos de 36% dos eleitores.
600 ELEITORES – A pesquisa foi a campo entre os dias 12 e 13 de julho e está registrada sob o número 107/2008 no Tribunal Regional Eleitoral. A amostragem foi de 600 eleitores e a margem de erro é de quatro pontos percentuais para mais ou para menos.
Considerando- se o fato de que cada um dos quatro principais candidatos possui fortes "padrinhos", foi perguntado aos entrevistados: Para você, o apoio do (a) a um candidato a prefeito aqui de Salvador, aumenta, não aumenta nem diminui ou diminui a sua vontade de votar neste candidato?".
O espaço da pergunta foi preenchido, além de Lula, Wagner e Geddel, pelo ex-governador Paulo Souto e pelo governador de São Paulo José Serra, que lidera pesquisas de intenção de votos para presidente em 2010 – recai sobre ele expectativas de comandar o governo federal. A partir de 2011. Quando o apoio de Lula foi testado, o presidente registrou: 28% de aumenta muito, 22% de aumenta pouco, 40% de não aumenta nem diminui, 5% de diminui pouco e 5% de diminui muito. O presidente deve se manter afastado da disputa em Salvador, já que declarou que não fará campanhas em cidades nas quais sua base parlamentar esteja divida. É o caso da capital baiana, onde disputam a prefeitura o petista Walter Pinheiro e o peemedebista João Henrique.
GOVERNADOR – No caso de Wagner, os resultados foram: 16% aumenta muito, 20% aumenta pouco, 46% não aumenta nem diminui, 10% diminui pouco e 6% diminui muito. Wagner também tem declarado que se manterá "eqüidistante" do processo eleitoral de Salvador. Usa os mesmos argumentos do presidente.
A diferença é que o PSDB de Imbassahy também faz parte de sua base de sustentação parlamentar.
Apesar do discurso, articulações feitas pelo governador foram fundamentais para que Pinheiro fosse escolhido como candidato do PT à sucessão de João Henrique, e para que o PT se aliançasse a PCdoB e PSB em única chapa majoritária. À medida que o tempo passa, Wagner tem mudado o discurso. No desfile do Dois de Julho, admitiu que poderá subir em algum palanque em Salvador. E inverteu a ordem dos fatores ao dizer que "são três candidatos que me apóiam". O contrário do que até então dizia, que ele teria três candidatos em Salvador. O governador também já declarou publicamente que, se votasse em Salvador (seu domicílio eleitoral é em Camaçari), votaria em Pinheiro.
Observadores da cena política acreditam que as eleições municipais deste ano servirão para o fortalecimento de posições para as eleições de 2010. E que, apesar da aliança entre Wagner e Geddel ainda estar em vigor, os dois podem estar em campos opostos daqui a dois anos.
PAULO SOUTO – A terceira força política da Bahia é o DEM (novo nome do PFL), que mesmo desidratado por estar na oposição aos governos estadual e federal tenta se manter vivo como alternativa de poder. O candidato do partido a prefeito de Salvador, ACM Neto, lidera as intenções de votos segundo a mesma pesquisa A TARDE / Vox Populi. O ex-governador Paulo Souto, uma da opções do Democratas para a disputa de um cargo majoritário (governador ou senado), também mostra, segundo a pesquisa, manutenção de capital político importante. De acordo com a pesquisa, 10% dos entrevistados disseram que um apoio declarado de Souto a um candidato aumenta muito a disponibilidade de votar neste candidato. Outros 14% declararam que aumenta pouco, 53% que não aumenta nem diminui, 10% que diminui pouco e 10% que diminui muito.
Quando o nome de José Serra, do mesmo partido de Imbassahy, foi pesquisado, os resultados foram: 4% para aumenta muito, 5% para aumenta pouco, 56% para não aumenta nem diminui, 13% para diminui pouco, e 14% para diminui muito.
As informações são de Atarde
FLÁVIO OLIVEIRA COORDENADOR DE ELEIÇÕES 2008 mailto:foliveira@grupoatarde.com.br
O papel que o ministro da Integração Nacional Geddel Vieira Lima (PMDB) encarna nesta eleição – de cabo eleitoral número um do prefeito de Salvador João Henrique Carneiro – pode estar trazendo mais ônus que bônus.
Segundo pesquisa exclusiva A TARDE / Vox Populi sobre a sucessão em Salvador, o apoio declarado do ministro a um candidato – no caso, João – diminui em 24% a possibilidade deste candidato ser votado. E só aumenta em 9%. A indiferença, nem aumenta, nem diminui, é de 58%.
O estudo confirma que o presidente Lula (PT) é o maior cabo eleitoral deste pleito. O apoio do presidente aumenta em 50% a disposição do eleitor em votar no candidato que tiver seu apoio. O segundo maior cabo eleitoral é o governador JaquesWagner (PT).
O candidato que tiver seu apoio aumenta a disposição de receber votos de 36% dos eleitores.
600 ELEITORES – A pesquisa foi a campo entre os dias 12 e 13 de julho e está registrada sob o número 107/2008 no Tribunal Regional Eleitoral. A amostragem foi de 600 eleitores e a margem de erro é de quatro pontos percentuais para mais ou para menos.
Considerando- se o fato de que cada um dos quatro principais candidatos possui fortes "padrinhos", foi perguntado aos entrevistados: Para você, o apoio do (a) a um candidato a prefeito aqui de Salvador, aumenta, não aumenta nem diminui ou diminui a sua vontade de votar neste candidato?".
O espaço da pergunta foi preenchido, além de Lula, Wagner e Geddel, pelo ex-governador Paulo Souto e pelo governador de São Paulo José Serra, que lidera pesquisas de intenção de votos para presidente em 2010 – recai sobre ele expectativas de comandar o governo federal. A partir de 2011. Quando o apoio de Lula foi testado, o presidente registrou: 28% de aumenta muito, 22% de aumenta pouco, 40% de não aumenta nem diminui, 5% de diminui pouco e 5% de diminui muito. O presidente deve se manter afastado da disputa em Salvador, já que declarou que não fará campanhas em cidades nas quais sua base parlamentar esteja divida. É o caso da capital baiana, onde disputam a prefeitura o petista Walter Pinheiro e o peemedebista João Henrique.
GOVERNADOR – No caso de Wagner, os resultados foram: 16% aumenta muito, 20% aumenta pouco, 46% não aumenta nem diminui, 10% diminui pouco e 6% diminui muito. Wagner também tem declarado que se manterá "eqüidistante" do processo eleitoral de Salvador. Usa os mesmos argumentos do presidente.
A diferença é que o PSDB de Imbassahy também faz parte de sua base de sustentação parlamentar.
Apesar do discurso, articulações feitas pelo governador foram fundamentais para que Pinheiro fosse escolhido como candidato do PT à sucessão de João Henrique, e para que o PT se aliançasse a PCdoB e PSB em única chapa majoritária. À medida que o tempo passa, Wagner tem mudado o discurso. No desfile do Dois de Julho, admitiu que poderá subir em algum palanque em Salvador. E inverteu a ordem dos fatores ao dizer que "são três candidatos que me apóiam". O contrário do que até então dizia, que ele teria três candidatos em Salvador. O governador também já declarou publicamente que, se votasse em Salvador (seu domicílio eleitoral é em Camaçari), votaria em Pinheiro.
Observadores da cena política acreditam que as eleições municipais deste ano servirão para o fortalecimento de posições para as eleições de 2010. E que, apesar da aliança entre Wagner e Geddel ainda estar em vigor, os dois podem estar em campos opostos daqui a dois anos.
PAULO SOUTO – A terceira força política da Bahia é o DEM (novo nome do PFL), que mesmo desidratado por estar na oposição aos governos estadual e federal tenta se manter vivo como alternativa de poder. O candidato do partido a prefeito de Salvador, ACM Neto, lidera as intenções de votos segundo a mesma pesquisa A TARDE / Vox Populi. O ex-governador Paulo Souto, uma da opções do Democratas para a disputa de um cargo majoritário (governador ou senado), também mostra, segundo a pesquisa, manutenção de capital político importante. De acordo com a pesquisa, 10% dos entrevistados disseram que um apoio declarado de Souto a um candidato aumenta muito a disponibilidade de votar neste candidato. Outros 14% declararam que aumenta pouco, 53% que não aumenta nem diminui, 10% que diminui pouco e 10% que diminui muito.
Quando o nome de José Serra, do mesmo partido de Imbassahy, foi pesquisado, os resultados foram: 4% para aumenta muito, 5% para aumenta pouco, 56% para não aumenta nem diminui, 13% para diminui pouco, e 14% para diminui muito.
As informações são de Atarde